sexta-feira, 15 de maio de 2009

Titalo a modo de ser uma das coisas que mais me pelo....






Se pensaram que já tinha desaparecido, caros amigos tenho pena mas deitem por terra todas essas vossas ilusões...:)

A verdade é que aproveitei estes dias de descanso ( sim porque estava mesmo a precisar) para fazer tudo aquilo que infelizmente não tenho tempo no meu dia-a-dia... não fiz tudo claro, porque não sou uma máquina, mas aproveitei para pelo menos colocar a minha " leitura" cinematográfica em dia. A questão não foi o que vi, mas o que que ficou por cá... sim, porque gosto sempre de ver alguma coisa, que deixe alguma coisa cá em mim, e não seja apenas mais um filme " light" e nada mais que isso. Se bem que há dias em que só apetece isso mesmo, para não pensar muito no assunto, nem por a minha massa encefálica a funcionar, porque essa também merece descanso, prefiro sempre filmes que me cultivem um pouco mais e sobretudo que me façam sentir, seja o que for, é sempre o mais importante.

E aqui hoje, deixo bem assinalado o medo, sim terrível medo que sinto, não em envelhecer, não em ter rugas, não da solidão, porque isso não me assusta verdadeiramente. O que me faz sentir completamente de rastos em pensar nessa possibilidade, e pedir a seja quem for que tenha a sorte de isso nunca me acontecer, nem a mim nem aos meus entes queridos, é a perda de memória, degenerativa, em que o tempo só faz com que a doença piore. Alzheimer... sim, penso que seja a doença que mais me assusta, porque é irremediável... não é a única eu sei, mas confesso que é a que mais me faz tremer... Porque embora muitas das vezes, todos nós em diversas alturas da vida, por vicissitudes que se atravessam no nosso caminho, pensarmos muitas vezes " quem me dera esquecer isso de uma vez, perder a memória sobre este ou aquele assunto" a verdade, é que tudo isso, mesmo essas memórias, que magoam e que ferem como espadas, tudo isso faz de nós quem somos, o que pensamos, o que sentimos, e permitem que a nossa vida siga um rumo e não outro. Por isso por muitas recordações que muitas das vezes nem sejam boas de lembrar, não as quero perder, e guardo em mim, mesmo que num espaço, que nem eu mesma quero saber onde, gosto sempre de saber que estão lá, como se tratasse de um baú, onde podemos sempre abrir a caixa para rever uma ou outra coisa.

Saber que hoje ou daqui a 40 anos te vou reconhecer, que pelo menos vou me lembrar do que vivi, olhar para quem amo e poder ter o discernimento de saber quem são, lembrar-me de que eu mesma era e sou, tudo isso é uma dádiva, em qualquer altura da nossa vida... ontem, hoje e amanhã....

2 comentários:

  1. como concordo....gostei muito do teu blogue,vou voltar de certeza se o permitires.
    um bj

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  2. alma tua: obrigado pela visita:)claro que permito todas as visitas que quiseres:) sinta-se à vontade... bjinhos

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