A história da cabra que sonha ser a " rainha do pedaço"

Bem, todos os que por aqui passam já perceberam o quanto me indigno com a falta de educação existente por esse mundinho aí fora. Junto má educação, com ordinarice, assim já-a-fugir-tipo-cabredo+injustiças-só-porque-sim, é que me passo completamente. Começa a subir por mim, um fervilhão, que a minha vontade é mesmo de descer o salto e rodar a baiana como se não houvesse amanhã.. ( claro que nunca o faço, porque felizmente no meio deste turbilhão de sentidos, tenho sempre consciente que ou este tipo de pessoinhas não valem mesmo a pena, ou porque de facto, tudo o que menos quero é ser igual a elas.

Ora hoje, a tomar o meu cafézinho descansadinha no café de costume ( onde vou há imenso tempo, e conheço quase toda a gente do sítio), vejo a ( peço desculpa pelo termo, mas acho que não encontro outro mais simpático) cabrita armada em parva a entrar no dito café. Sim já a conheço, de vista claro, porque volta e meia vai lá, e sempre que vai arranja sempre escândalos novos para fazer. Isto porque a " dita" faz o pedido ao senhor que está lá a trabalhar, repito trabalhar, e não para ser criado ou escravo dela ( até porque o que ela precisava era mesmo de um chulo.. adiante...) e sempre que o senhor aparece na mesa com o pedido que ela fez, nada está bem, só porque não, e vai daí arma-se um escândalo, porque o que eu gosto é que olhem todos para mim... ( deve ser ela a pensar digo eu, se é que ela pensa!). Passo a explicar, e repito esta cena não foi exclusiva, já se passou pelo menos duas vezes que eu tenha presenciado.. ah e sempre com o mesmo senhor:

Ela entra, sempre com dois gajos que parecem ter saído de uma BD, aka cartoons, e pede: dois cafés e uma panaché ( fino - que eu sou do NORTE, com seven upp). O senhor traz o dito cujo, o outro individuo dá um gole, e ela levanta-se de copo na mão, dizendo a alto som: O senhor deve ser surdo.. eu pedi um panaché com mais cerveja e menos gasosa, por isso encha o copo novamente ( o copo onde o outro já tinha bebido)... ah e tal, eu sou cliente e está aqui para me servir como eu quero, porque eu pago, e se não quer trabalhar ponha-se a andar... e tal, e não me responda porque senão quero o livro de reclamações... e a saga ( como os brasileiros dizem " baixaria" ) continua com outras palavras menos próprias em que o empregado vê-se numa situação constrangedora, até porque não quer perder o trabalho e pensa sempre na velha máxima ( errada) que o cliente tem sempre razão. Pois mas nem sempre tem. E eu que não tenho nada a ver com o assunto, mas porque me aflige ver a cabrita a humilhar o senhor, só porque ele está ali a trabalhar, tratando-o mal, como se fosse a rainha do pedaço, um dia, vou-me meter na conversinha... até porque não tenho medo de perder o emprego porque não trabalho lá, e porque acho que o que ela merecia era que alguém a pusesse no seu lugar... Arre!!! É que isto já não é a primeira vez, e é sempre a mesma história.. se ela quer com mais cerveja, pede uma cerveja e pronto... mas tenho para mim, que ela seja de que forma for, arranjará sempre pretextos para se armar em "grande e à francesa", só porque é cliente, e acha-se no direito de tratar mal toda a gente... ahahahah... era só que faltava... só me falta uma oportunidade, e quando ela chegar, não a vou desperdiçar não... é que o café não tem, nem nunca teve mau ambiente, mas a dita cabrita, sempre que está lá, faz com que tenha, porque os outros clientes que lá estão, não percebem a situação e vão pensar o quê? Estás mesmo a pedi-las tás-tás.....