Dizem que temos que esquecer o passado e apenas olhar o agora, o presente, porque é aqui que está a nossa vida.
Dizem também que não deveremos voltar aos locais onde um dia fomos felizes, para que o sentimento que sentimos naquele momento, bem lá longe no passado, fique lá como que gravado nas paredes, no cantar do rio a bater nos barcos, que tudo isso, permaneça lá inalterável. A verdade é que já estive por um triz para passar por lá, não parar, mas ir passando, e não consigo, porque sei que vou ver o teu rosto reflectido na sombra da noite, que vou sentir os teus braços no vento que percorre o meu corpo, sentir teus lábios no café que serve de pretexto para ver todo aquele cenário, onde nos sentimos pequenos, no meio das pontes, que carregam vidas, e tantas histórias. Não voltarei, porque não quero ressuscitar em mim todos estes pensamentos, que me fazem todos os dias, pensar um pouco em ti, imaginar a vida que tens hoje, em que pensas, o que sentes. Mas a verdade é que mesmo querendo, não quero saber nada de ti. Nem como estás, nem o que sonhas, nem o que sentes. Prefiro pensar que foste um capítulo, atribulado, longo e demorado, mas apenas isso… agora já se virou a página, e tu estás lá lido…. não te rasgo do livro, mas também não volto atrás para reler. Estás lá, mas é como se não estivesses. Um capitulo vivido, lido, sentido, chorado, mas tudo isso lá no passado onde tu fazes parte… eu estou aqui no agora, no presente, e por estarmos em épocas tão diferentes, a milhas e milhas de distância não poderemos estar no mesmo espaço de tempo, de sentido e de vida.
Não houve o encaixe singular entre as palavras e as acções. Mais tarde o verbo agir começou a soltar-se, querendo saltar e sobressaltar pensamentos e arrebatar corações, mas as portas e janelas já estavam fechadas e nada mais havia a fazer. O erro foi não sentires que estavas a perder o que tiveste entre mãos, e quando olhaste, quando quiseste fechar a mão, agarrar com toda a força, eu já não estava porque tu já me havias deixado cair por entre os teus dedos há muito tempo atrás…e por isso digo, que estás aqui sempre, mas estamos em caminhos opostos, cada um com o seu…. e o jeito… é seguir em frente… e viver viver e viver!!!!
Dizem também que não deveremos voltar aos locais onde um dia fomos felizes, para que o sentimento que sentimos naquele momento, bem lá longe no passado, fique lá como que gravado nas paredes, no cantar do rio a bater nos barcos, que tudo isso, permaneça lá inalterável. A verdade é que já estive por um triz para passar por lá, não parar, mas ir passando, e não consigo, porque sei que vou ver o teu rosto reflectido na sombra da noite, que vou sentir os teus braços no vento que percorre o meu corpo, sentir teus lábios no café que serve de pretexto para ver todo aquele cenário, onde nos sentimos pequenos, no meio das pontes, que carregam vidas, e tantas histórias. Não voltarei, porque não quero ressuscitar em mim todos estes pensamentos, que me fazem todos os dias, pensar um pouco em ti, imaginar a vida que tens hoje, em que pensas, o que sentes. Mas a verdade é que mesmo querendo, não quero saber nada de ti. Nem como estás, nem o que sonhas, nem o que sentes. Prefiro pensar que foste um capítulo, atribulado, longo e demorado, mas apenas isso… agora já se virou a página, e tu estás lá lido…. não te rasgo do livro, mas também não volto atrás para reler. Estás lá, mas é como se não estivesses. Um capitulo vivido, lido, sentido, chorado, mas tudo isso lá no passado onde tu fazes parte… eu estou aqui no agora, no presente, e por estarmos em épocas tão diferentes, a milhas e milhas de distância não poderemos estar no mesmo espaço de tempo, de sentido e de vida.
Não houve o encaixe singular entre as palavras e as acções. Mais tarde o verbo agir começou a soltar-se, querendo saltar e sobressaltar pensamentos e arrebatar corações, mas as portas e janelas já estavam fechadas e nada mais havia a fazer. O erro foi não sentires que estavas a perder o que tiveste entre mãos, e quando olhaste, quando quiseste fechar a mão, agarrar com toda a força, eu já não estava porque tu já me havias deixado cair por entre os teus dedos há muito tempo atrás…e por isso digo, que estás aqui sempre, mas estamos em caminhos opostos, cada um com o seu…. e o jeito… é seguir em frente… e viver viver e viver!!!!
Há uns tempos...no meu blog lia-se algo deste genero.
ResponderEliminarComo te entendo...nem imaginas!
bjinho para ti
Indecisa: obgdo eu.. é bom sermos compreendidas:) kiss
ResponderEliminarEste texto tem tanto, mas tanto da vida, do amor, de desilusão, de tristeza mas também de reflexão e conformismo pelo qual todos (ou pelo menos todas) já passamos alguma vez nas nossas vidas!
ResponderEliminarEu estou a passar pela fase do acabar de escrever aquela página que quero virar mas que por algum motivo vai crescendo e tendo mais um espacinho para escrever mais qualquer coisa... e eu não quero ter mais memórias... mas quando existe a possibilidade de as criar... faço-as acontecer sem pensar duas vezes... mesmo já tendo a certeza de que essas memórias vão sendo cada vez mais tristes e trazem cada letra, em cada palavra uma mágoa cada vez maior!
Espero ter a força de terminar de escrever nessa página da minha vida e vira-la de uma vez por todas e nunca, nunca mais voltar atrás!
Beijinho Bubble e obrigada por me fazeres reflectir e impor a mim mesma uma decisão com este teu texto tão bonito e profundo...
Vi
Vi: acredita que um dia irás perceber que será melhor para ti virares essa página de uma vez por todas e simplesmente seguires em frente e viveres. As memórias e recordações nunca ninguém te há-de tirar, mas o sofrimento de não fechares esse capitulo, pode fazer com que elas desapareçam para sempre. e não é de todo o melhor. guardá-las, crescer e aprender com elas e seguir em frente, porque a vida é tao mais importante que tudo o resto. vou torcer por ti
ResponderEliminarum beijo e obrigada por passares cá:)