segunda-feira, 1 de março de 2010

Eu sei que isto vai soar assim um bocado para o piroso. Não me interessa e é a mais pura das verdades. Não escrevo isto para causar inveja e desagrado a ninguém, nem tão pouco para me vangloriar que eu é que sou uma gaja com sorte e vocês não. Não nada disso.
Conheci o homem da minha vida com 16 anos. Digo homem da minha vida, porque não tive outro desde então. Claro que o nosso relacionamento está e estará longe de ser perfeito, evidente que houve zangas, pequeninas como se quer de vez em quando, mas também já houve das grandes. Passamos juntos pela fase do secundário, da faculdade, e mantemo-nos juntos agora que ambos trabalhamos. Namoramos há 10 anos ( vai fazer este ano) e somos felizes um ao lado do outro, sempre com muitos sonhos e projectos que queremos realizar juntos.
Não perdi a minha adolescência, não sinto que perdi nada por estar com ele, porque sempre respeitamos a vida, os planos, os sonhos e desejos um do outro. Sempre estivemos juntos, nos bons e maus momentos, mas também sempre nos respeitamos como pessoas e individuas, de uma forma solitária, para que nunca deixássemos de fazer alguma coisa só por causa de um ou de outro. Viajei sem ele, ele sem mim; estive 3 meses sem estar com ele, por motivos profissionais, saio e vou a festas sozinha, assim como ele também vai e tem as coisas deles, os amigos e "bilharadas" e afins. Respeito acima de tudo, e fundamentalmente falamos sempre abertamente sobre tudo, para nada ficar a meio, ou correr o risco de haver mal entendidos. Gritamos um com o outro quando necessário, divergimos em muitas coisas, temos ponto de vista diferentes. Já esmorecemos, já tivemos a nossa relação por um fio, mas porque aquilo que sentíamos ser mais forte e maior que isso, demos a volta e permanecemos juntos. Não perdi nada em encontrá-lo tão cedo. Pelo contrario só fiquei a ganhar, porque pude partilhar tudo com ele.
Vivemos juntos, não somos casados no papel, apenas no coração. Falo dele como meu homem, meu namorado, meu amante, e meu marido, conforme me apeteça na altura, porque ele é tudo isso. É meu amigo acima de tudo, mas não baseamos a nossa relação na amizade, porque temos e sempre tivemos uma relação homem - mulher.
Sei que somos os dois vistos por muita gente, como espécies raras, e por muitas vezes, já sentimos na pele os olhos julgadores e críticos daqueles que nos dizem que perdemos a melhor parte da nossa vida porque estávamos juntos. Não concordámos, porque sentimos que só ganhamos, e que o facto de estarmos juntos, não fez com que perdêssemos oportunidades únicas.
Se ele ou eu poderiamos ter mais namorados, mais flirts, mais dates... whatever... ? sim podíamos e isso não tivemos... mas para quê procurar o que já temos, se sentimos que nos completamos um junto do outro?
Encontrei-o com 16 anos. Considero-me sortuda por ter sido tão cedo, não ter que passar por tanta coisa para lá chegar. Se vai ser para sempre? Não sabemos mas também não queremos saber.
" Que seja eterno enquanto dure"....

2 comentários:

  1. mas para quê procurar o que já temos, se sentimos que nos completamos um junto do outro? adorei esta frase, adorei. eu sp acreditei no amor, e é bom ver jovens como eu a pensar assim

    as vezes pergunto a mim propria se so eu penso assim,q vale a pena ficar c quem se ama e abdicarmos de flirts etc, é bom saber q n sou a unica a pensar assim

    muitas felicidades :)bj

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  2. Mariana: obrigada e desejo-te o mesmo a ti, porque na verdade dizes bem, há pcas pessoas da nossa idade que ainda acreditam que o amor pode ser assim:) beijo grande

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